terça-feira, 3 de março de 2009

O que se pode vê alem dos olhos

O que se pode vê alem dos olhos...


Um recôndito obscuro carrega no ser,

Nas entranhas das expressões, dos sonhos.

Perdido entre a mente, o corpo e o riso,

Ele lamenta sem a intenção...


Ele se angustia sem saber,

Chora sem querer, grita sem ser ouvido,

Pede por favor, mas não é atendido,

E se cala sem explicação...


O que ele é não se sabe,

Não se pode vê-lo, mas o percebo;

Quando no profundo dos olhos o encontro.


Sua existência causa medo,

Sua fala devaneios,

Sua falta à loucura...

Gabriel de Alencar

Nenhum comentário: