O que se pode vê alem dos olhos...
Um recôndito obscuro carrega no ser,
Nas entranhas das expressões, dos sonhos.
Perdido entre a mente, o corpo e o riso,
Ele lamenta sem a intenção...
Ele se angustia sem saber,
Chora sem querer, grita sem ser ouvido,
Pede por favor, mas não é atendido,
E se cala sem explicação...
O que ele é não se sabe,
Não se pode vê-lo, mas o percebo;
Quando no profundo dos olhos o encontro.
Sua existência causa medo,
Sua fala devaneios,
Sua falta à loucura...
Gabriel de Alencar
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