Eu queria poder inverter O peso da matéria, O fluxo do sangue na artéria; O nascer e o entardecer. Inverter o sentido da vida. O medo, a tristêza A feiura, a beleza A cura e a ferida. Mas, quem sou eu? Que nada ofereceu A quem lhe ensinou a amar? Eu queria que pudesse me perdoar; Para nos teus braços recitar, Um poema teu.