terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Descravo


Descravo

- Descravo-te a minha poesia

Como se ela não fosse tua

Sem forma suave nem nua,

E sim vestida em mágoa e liturgia.


Essa não possui vícios nem maledicência

Antes, pois simplesmente vive a dormência.

Da tua alma e do teu lamento

Espreitando o teu meigo sofrimento...


Esses humildes versos escritos

Nunca haverão de ser recitados

Pois não são obra de bastardos

Nem tanto leigos mitos.


São os sussurros tentados da terra

Que desenham e conturbando a guerra

Do espírito inibido do ultimo rúnico

Que dentre homens: nunca visto ÚNICO.


(Gabriel de Alencar)

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