terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Sereno o vento, a Alvorada



O Sereno o Vento, a Alvorada.


Logo o trêmulo raiar de sol

Fora obliterado por tortuosas nuvens

Sombrias e aflitas prontas a chorar!

Com um silêncio... Poético silêncio

Quase inabalado vencido apenas

Pelos murmúrios do vento

E brandos trovões.


E vem o frio, e embaça a vidraça.

Na cama a menina dorme tranqüila

Nem sabe o que lá fora passa

O mistério que cai sobre a rua, sobre a praça;

E a vida que traz o choro do céu.


A mágica natureza

Tem a sua trilha marcada em circulo

Que ligam os sete caminhos

E sete portais serrados por cristais reluzentes

Para no centro o sagrado encontrar.


Enfim jaz à hora do devaneio

E abrem-se os selos dos caminhos

E revoltos sopram mais que uma brisa.

Do norte e o leste sopram para o sudoeste

Sem sentido, sábio, súbito;

Como o bater de asas dos pardais

Como o canto emanado da chuva.


De prata e luz é feito essa chuva, outrora.

Destorce a luz em boreal aurora

E os raios tocam o fino véu do seu rosto sombrio


Abrem-se os olhos e acorda o cisne

Como a menina na manhã em tom tisne,

E um sussurro... - Papai! To com frio.

‘’Carlos Junior’’

&

‘’Gabriel de AlanKerk’’

(Breith lá sona duit Kalinne)

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