O Sereno o Vento, a Alvorada.
Logo o trêmulo raiar de sol
Fora obliterado por tortuosas nuvens
Sombrias e aflitas prontas a chorar!
Com um silêncio... Poético silêncio
Quase inabalado vencido apenas
Pelos murmúrios do vento
E brandos trovões.
E vem o frio, e embaça a vidraça.
Na cama a menina dorme tranqüila
Nem sabe o que lá fora passa
O mistério que cai sobre a rua, sobre a praça;
E a vida que traz o choro do céu.
A mágica natureza
Tem a sua trilha marcada em circulo
Que ligam os sete caminhos
E sete portais serrados por cristais reluzentes
Para no centro o sagrado encontrar.
Enfim jaz à hora do devaneio
E abrem-se os selos dos caminhos
E revoltos sopram mais que uma brisa.
Do norte e o leste sopram para o sudoeste
Sem sentido, sábio, súbito;
Como o bater de asas dos pardais
Como o canto emanado da chuva.
De prata e luz é feito essa chuva, outrora.
Destorce a luz em boreal aurora
E os raios tocam o fino véu do seu rosto sombrio
Abrem-se os olhos e acorda o cisne
Como a menina na manhã em tom tisne,
E um sussurro... - Papai! To com frio.
‘’Carlos Junior’’
&
(Breith lá sona duit Kalinne)
Nenhum comentário:
Postar um comentário