E eu os vejo
Eu os vejo! Entrevados,
Entregues as sombras e gritando,
Em alta voz a Deus amaldiçoando
Por seus crimes depravados.
Monstros de rultilância derrotados
Cantam com ódio inda murmurando
E o certo rodeiam desfigurando
Com o coração e olhos vedados.
Cantam com escárnio essas feras
Cheios de ódio e irritantes chagas,
Ainda velando as mesmas pragas.
Ainda choram as quimeras
E ão de ficar a clamar
Pois, o certo não quiseram amar.
Gabriel de Alencar
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