quinta-feira, 20 de março de 2008

Tempos de Angustia

Tempos de angustia
Ah tempos em que a mágoa deve-se ser lembrada para que não lhe retire a honrar e a gloria de seus princípios. Devemos nos disciplinar e lembrar daquilo que aparentemente parece-se ser impossível e inalcançável, mesmo que angustiosa for à tarefa devemo-nos desfazer das amarras daquilo que tão cegamente seguimos, apesar da dor e do invólucro sentimental que nos torna impotentes, enquanto humanos e fracassados devemos apegar-nos aos deveres, aceitar as nossas mágoas e subjugá-las para que não nos venha a impedir os nossos propósitos.

Ao subjugar a dor de nossos espíritos passamos a conhecer com clareza aquilo que tanto negávamos, percebemos que tudo o que fazíamos era sem sentido e por isso sofríamos e amaldiçoávamos todos aqueles a nossa volta, porém nunca havíamos parado para perceber os nossos erros e ver que amaldiçoados encontrava-se nós mesmos, quando percebemos essas falhas de caráter mudamos os nossos modos e percebemos no fim que: “Melhor é a mágoa do que o riso, porque a tristeza que abate o rosto torna compreensivo o coração”.


Gabriel de Alencar

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