Duvidas e temores
O que importante na vida não é o quanto Você agüenta bater, mais sim o quanto você Esta disposto a apanhar
O meu temor é de não agüentar,
A dor,
O cansaço,
Porque eu sei que do meio da luta ainda Estou longe
Imagino a distancia que eu estou do fim
Há anos estou nessa batalha,
E há décadas eu estou do fim
A minha esperança está quase inutilizada,
Minhas boas intenções estão a definhar
Enquanto isto as más estão crescendo e se Alimentando de mim,
Às vezes me sinto mal e o que me assusta é Que Eu já começo a gostar e a sentir prazer Com isso,
Fica cada fez mais difícil respirar, já quase Não consigo me conter,
Travas e sombras a cada dia sinto Aumentando de latente forma em mim,
Sinto-me caindo nelas
Como em um abismo sem fim,
A luz eu vejo se retrair,
O meu amor eu vejo acabar,
O calor eu sinto dissipar e o frio eu sinto Aumentar
O vento a me cortar,
Em minha frágil esperança
Eu tento me segurar,
Mas como um estrito raio de luz
Eu não consigo tocar
Às vezes eu penso, em
Com um leve soprar que mais parece um Suspiro dado ao adormecer em seu leito
O pouco de luz que resta em mim eu apagar Como a uma vela sem serventia
E as trevas latentes em mim eu abrasar
As sombras em forma de névoa a me cercar
Precedem a mim para aos outros alertar que o Caos logo virá,
Mas quase não sei o que pensar sei que Tenho que escolher o caminho que devo Seguir,
Sei que a cada escolha a algo a se rejeitar,
A luz eu tenho que seguir,
Mais ao olhar para traz e ver o caminho que Eu trilhei eu vejo que na verdade as trevas Eu segui,
O caminho certo eu sei, mais penso se nele eu Suportarei me manter,
Quando a luz surgiu as trevas se fez de modo A equilibrar a balança,
As minhas origens eu voltarei.
Eu me sinto caindo em um abismo infinito
Eu me sinto caindo em um abismo sem fim.
“Carlos Júnior”
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