Dança a fada
Sopra o vento na face
E suas pétalas revoltas dançam
Numa primeira noite de inverno,
Nas lápides em lua de Celtas.
E assim como a lua nasce
Vem em estremecer de asas
A borboleta humana, Fada,
Do coração de um nobre rúnico.
- Ela começa a dançar tremula,
Mas logo solta-se ao vento.
Ela é meiga; é singela; amada,
Como foram as rainhas da alvorada,
Ou as princesas de outrora...
Vê-me escondido na relva
E põe-se a esconder também.
- Não há de sair até que vá
Eu embora do requinte
E leve comigo a magoa
De com ela não poder dançar.
E suas pétalas revoltas dançam
Numa primeira noite de inverno,
Nas lápides em lua de Celtas.
E assim como a lua nasce
Vem em estremecer de asas
A borboleta humana, Fada,
Do coração de um nobre rúnico.
- Ela começa a dançar tremula,
Mas logo solta-se ao vento.
Ela é meiga; é singela; amada,
Como foram as rainhas da alvorada,
Ou as princesas de outrora...
Vê-me escondido na relva
E põe-se a esconder também.
- Não há de sair até que vá
Eu embora do requinte
E leve comigo a magoa
De com ela não poder dançar.
Gabriel de Alencar
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