domingo, 18 de maio de 2008

Versos de um Tolo



Versos de um Tolo

Não ha nada de novo na vida

Apenas a mesma humilde ignorância

Em leito infame estagnada ânsia

Que desabrocha e se revela lívida


Pois nessa vida escarnecida.

Que o amor me acusa repugnância

Veêm-me à mente a maldita infância

Incompleta, hipócrita e esquecida.


Já ao verme amigo e irmão,

Seja entregue o corpo e o coração

Para que na vida termine a guerra


E em meio a essa ruína

Escorra o sangue podre da carnificina

Para libertar-me dessa terra.

Gabriel de Alencar

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