As Vendas
A tua discrepância salvou-me os versos,
Inertes nas vias cranianas.
Totalmente distantes imersos
Numa onda de sagacidades levianas.
A tua sombra me incubiu da tua luz
E em meu seio guardo-a,
Moldo-a
E transformo-a em cruz.
Para que carregues
Para que aprendas
E as tuas vendas
Enchergues...
(Gabriel de Alencar)
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