sábado, 19 de abril de 2008

Amor corrompido


Amor corrompido

Uma inquietação, um murmúrio irritante.

As frases nobres da negra tristeza,

Magoas sem brilho e beleza

Num rosto cansado sem semblante


Nefasto amor agonizante

Nas trágicas horas és sem firmeza

Horas do escárnio e da incerteza

Impregnadas num ser errante.


Não passas tu de pura vaidade

És cheio de sagacidade

E a vida contigo desgraça.


Até quando serão esquecido os preceitos

Dos românticos poetas eleitos,

Que na audácia da vida te deram a graça.

Gabriel de Alencar

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