Por vezes crie versos,
Às vezes pedidos,
Às vezes sem nexo.
Em muitos sobre o amor idealizei,
Em vários descrevi minhas lágrimas,
Porém, agora já não as compreendo.
E perdido no tempo desse mundo,
Em seu fluxo apressado e sem vida
Tento me apegar ao que um dia fui.
Para que não se afaste também eu da vida,
Para que não se afaste eu de mim,
E de quem eu realmente sou.
Pelo que ainda posso existir um pouco
Na forma mais bela de ser quem sou.
Eu existirei de novo!
(Gabriel de Alencar)
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