quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ainda Existo!

Ainda Existo!


Por vezes crie versos,
Às vezes pedidos,
Às vezes sem nexo.


Em muitos sobre o amor idealizei,
Em vários descrevi minhas lágrimas,
Porém, agora já não as compreendo.


E perdido no tempo desse mundo,
Em seu fluxo apressado e sem vida
Tento me apegar ao que um dia fui.


Para que não se afaste também eu da vida,
Para que não se afaste eu de mim,
E de quem eu realmente sou.


Pelo que ainda posso existir um pouco
Na forma mais bela de ser quem sou.
Eu existirei de novo!

(Gabriel de Alencar)

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