sábado, 18 de junho de 2011

Ironia das lágrimas


Ironia das lágrimas


A ironia repousa nas tuas lágrimas.
Lagrimas que despiram tua face
E que caem no colo, secam ao vento.

E depois Levadas são pela brisa até bramir
Ao som do orvalho ou da chuva.
A lavar a terra a lavar outras lágrimas,
Lágrimas vertidas, verdadeiras lágrimas.

Lágrimas que passam do outono a primavera
Que regam desde os lírios às matas
E que tu matas no teu egoísmo sórdido
O calmo seio já mórbido
Da vasta mata.

(Gabriel de Alencar)

Um comentário:

amigão disse...

Parabéns poeta, bela poesia!
Abraços: