Ironia das lágrimas
A ironia repousa nas tuas lágrimas.
Lagrimas que despiram tua face
E que caem no colo, secam ao vento.
E depois Levadas são pela brisa até bramir
Ao som do orvalho ou da chuva.
A lavar a terra a lavar outras lágrimas,
Lágrimas vertidas, verdadeiras lágrimas.
Lágrimas que passam do outono a primavera
Que regam desde os lírios às matas
E que tu matas no teu egoísmo sórdido
O calmo seio já mórbido
Da vasta mata.
(Gabriel de Alencar)
Um comentário:
Parabéns poeta, bela poesia!
Abraços:
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