O rosto
É –me estranho esta face
No espelho reflete disforme
Com olhos fundos. Ainda dorme
O disfarce.
As vias do tempo não param
E aonde pararam
Os meus nervos?
O abrupto coração de pedra.
Inda sangra despercebido.
Inda sangrará inibido
Como a musica sem letra.
As vias do tempo não param
E onde pararam
Os meus medos?
O tempo passa.
O meu rosto novamente
Disfarça
E mente.
(Gabriel de Alencar)
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