quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Início
A lágrima que mais dói não é a que na face corre.
A que mais nos corrói é a lágrima disfarçada,
Aquela que é sustada,que não pode aparecer.
Que morre na garganta, sufoca, procura disfarçar...
num riso desapontado,ou num olhar desviado,
não podendo soluçar
By: Valéria Vianna
Ainda Existo!
Por vezes crie versos,
Às vezes pedidos,
Às vezes sem nexo.
Em muitos sobre o amor idealizei,
Em vários descrevi minhas lágrimas,
Porém, agora já não as compreendo.
E perdido no tempo desse mundo,
Em seu fluxo apressado e sem vida
Tento me apegar ao que um dia fui.
Para que não se afaste também eu da vida,
Para que não se afaste eu de mim,
E de quem eu realmente sou.
Pelo que ainda posso existir um pouco
Na forma mais bela de ser quem sou.
Eu existirei de novo!
(Gabriel de Alencar)
Verso sem rima
Verso sem Rima
Um verso sem uma rima.
Uma rima sem um verso.
E se o verso é sem rima,
O que é a rima sem o verso?
Onde está a rima do verso?
Onde o verso está sem rim?
Onde procurar o verso pela rima,
Que não encontra um par nos versos?
Onde morre o verso sem rima?
Se a rima morre sem o verso.
E quem disse que o verso
Sem a rima não é verso?
Se o verso completo é sem rima,
Depois que morre a rima
Ainda sim é verso.
Gabriel de Alencar
sábado, 16 de março de 2013
A Promessa
A Promessa
...Lamente!
Com o vinho espargido nos lábios dormentes,
Com a face tão triste, turvada, muda.
Repita a mesma frase dita para chuva.
E escreva-a na sua mente.
Deixando que a noite se cale
E na tua única chance falhe
Em me amar ou odiar
Até o vinho da taça esvaziar.
Gabriel de Alencar
...Lamente!
Com o vinho espargido nos lábios dormentes,
Com a face tão triste, turvada, muda.
Repita a mesma frase dita para chuva.
E escreva-a na sua mente.
Deixando que a noite se cale
E na tua única chance falhe
Em me amar ou odiar
Até o vinho da taça esvaziar.
Gabriel de Alencar
Melodia Sem Dó
Melodia sem Dó
De Bocas, a versos e risos;
Assim espalharam-se as notas.
Sol, uma nota estrela
Com o Dó do verso se perdeu.
No chão um resquício do Mi,
E o Lá tropeçando no refrão
Tomou pela mão o Ré
Deixando sozinho o Si.
Os Acordes trocaram os passos
E o compasso o Sol procurou.
No alto do monte Lá estava
Mas, do Dó nada se encontrou.
E como partitura a vida
Na tentativa de achar o Dó
Colocou no lugar desse o amor,
Na tentativa de completar a Música
Sem que a rima perdesse o valor.
(Gabriel de Alencar)
terça-feira, 20 de março de 2012
A vida!
Sentido Inverso
Sentido inverso
Eu queria poder inverter
O peso da matéria,
O fluxo do sangue na artéria;
O nascer e o entardecer.
Inverter o sentido da vida.
O medo, a tristêza
A feiura, a beleza
A cura e a ferida.
Mas, quem sou eu?
Que nada ofereceu
A quem lhe ensinou a amar?
Eu queria que pudesse me perdoar;
Para nos teus braços recitar,
Um poema teu.
(Gabriel de Alencar)
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